o celibato me parece a única forma razoável de manter-se só. não quero levantar bandeira, longe de mim despautério desse. cada qual encontre seu modo de estar sozinho, sem que por isso venha a tornar-se surdo-mudo impermeável ao mundo.
também não me apraz o amargo niilista, avesso a qualquer possibilidade.
estamos aí, abertos ao que vier.
o que não dá - e o que dá preguiça - é obrigar-se a correr pra pista e dar pulinhos pra que todos saibam que estamos disponíveis.
prefiro passeio ou conversa com meu filho, amigo, amiga.
o barulho dos vizinhos.
a companhia silenciosa de um gato.
a taça de cabernet, um bom filme, boa leitura, música.
claro que a vida não é só isso.
e claro que coisas não caem do céu em nosso colo.
ok.
mas daí a pensar que temos de revirar o mundo em busca da satisfação de desejos,
e que esta é a única coisa que importa...
terça-feira, 2 de agosto de 2011
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