mesmo de olhos bem abertos
não enxergo a pedra pequena
no meio do caminho
que irá me arremessar ao chão
não há porque se envergonhar
todos caem
cedo ou tarde
no profundíssimo abismo do ser
para ser ou não ser
eternamente
o que intriga não é por que as coisas são o que são
ou como são
mas apenas por que escolheram ser
ao invés de não ser
e mais ainda
por que ao escolherem ser
insistem em seguir sendo o que são
para sempre
como se isto não fosse
um grande absurdo
terça-feira, 31 de maio de 2011
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Muito bom.
ResponderExcluirEntão agora o senhor é poeta, aliás sempre.
ResponderExcluirEstou começando um trabalho com o Bruno Mello aqui em Uberlândia. Conhece?
Beijo grande...saudades...Narlo
Nossa pai, bom de mais!
ResponderExcluirIsso aí!
Gabi
Excelente, Garib! De tão bom, não existem palavras que sejam suficientes para descrever o que esses versos são de verdade!
ResponderExcluirEsse teu espaço é fantástico. No facebook não tem como voltar e ver... Não há arquivo... As coisas passam, aqui elas ficam! E posso me encontrar contigo sempre e a hora que quiser.
Seu blog de botas é bom demais!